Por que o M de uma loja vira P na outra? A confusão dos tamanhos!
Você já se apaixonou por uma roupa, pediu seu tamanho "de sempre" e… surpresa: não serviu! Aí você experimenta um número acima — e fica largo demais. Se sentiu mal com isso? Calma, você não está sozinha. Essa confusão dos tamanhos é mais comum do que parece — e tem até nome: tamanhos fantasmas.
O que será que está por trás dessa verdadeira loteria da numeração? Neste artigo, vamos explorar as causas, mostrar curiosidades e te ajudar a entender melhor como lidar com esse dilema fashion sem perder o estilo (e a paciência).
Um número que não significa nada?
A primeira coisa que precisamos entender é: o tamanho da etiqueta não é uma medida universal. Cada marca tem sua própria tabela de medidas, que pode variar bastante dependendo do país de origem, da modelagem da coleção e até do público-alvo.
Uma calça M de uma loja nacional pode ser o equivalente a um P de uma marca internacional — ou até um G em outra fast fashion. Isso acontece porque não existe uma padronização oficial obrigatória no setor da moda. Algumas empresas seguem tabelas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), mas muitas preferem criar suas próprias escalas.
Um problema que mexe com a autoestima
O impacto dessa falta de padrão vai muito além da frustração no provador. Muitas mulheres se sentem mal por não "caberem" em um tamanho que sempre usaram. Isso pode gerar insegurança, distorção de imagem e até afastar algumas pessoas da moda.
A verdade é que o erro não está no seu corpo — está na confusão das numerações. É por isso que tantas mulheres relatam que evitam comprar online ou que precisam pedir várias peças do mesmo modelo até acertar uma que sirva bem.
Sabia que isso tem nome? É o "vanity sizing"
Existe uma tendência chamada vanity sizing (ou "tamanho da vaidade"), muito comum nos Estados Unidos e presente também no Brasil. Ela consiste em "inflar" a numeração real para agradar o ego do consumidor. Ou seja: o que antes era um 42, vira 40 ou até 38 — e assim por diante.
Essa técnica é usada por algumas marcas para fazer com que as pessoas se sintam mais magras ao vestir um número menor. Mas, no fim das contas, isso só aumenta a confusão e prejudica a experiência de compra, principalmente para quem veste numerações maiores.
E o que fazer diante disso?
Aqui vão algumas dicas para não cair na armadilha dos tamanhos fantasmas:
- Sempre que possível, consulte a tabela de medidas da marca.
- Use uma fita métrica e compare com as medidas do site antes de comprar online.
- Observe os comentários de outros consumidores, que muitas vezes informam se a peça "fica pequena" ou "grande demais".
- Não se apegue ao número. O importante é como a peça veste no seu corpo e faz você se sentir.
- Prefira marcas que valorizam a diversidade de corpos e oferecem modelagens reais, pensadas para mulheres com curvas, altura ou proporções variadas.
Moda de verdade é aquela que veste bem você
A moda deveria ser uma aliada da autoestima — não uma inimiga. Por isso, está mais do que na hora de falarmos abertamente sobre os tamanhos fantasmas e cobrarmos mais responsabilidade das marcas. Precisamos de um mercado que respeite corpos reais e que abrace a diversidade de forma genuína.
Enquanto isso, fica a dica: vista-se para se sentir bem, não para agradar uma etiqueta.
Agora me conta!
Você já passou por essa confusão de tamanhos? Já comprou algo achando que era seu número e se decepcionou?
Me conta nos comentários — vou adorar saber sua experiência!
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