Ashopee

 Aos 20 e poucos anos, tudo parecia mais simples. Qualquer peça ficava bem, o espelho era generoso e a moda era só diversão. Mas depois dos 30, algo começou a mudar. Não era só o corpo — era a forma como eu me via, como eu queria me mostrar para o mundo. E, de repente, as roupas de antes já não faziam mais sentido.

A mudança que ninguém te avisa

Com o tempo, passamos por transformações que vão além do físico. A forma como nos posicionamos, a rotina, o estilo de vida, as responsabilidades... Tudo isso reflete também no guarda-roupa. O que antes parecia ousado, agora parece desconfortável. O que era básico, agora parece sem graça. E assim começa um ciclo silencioso de frustração: o armário cheio, mas a sensação constante de “não tenho nada pra vestir”.

A moda também amadurece com a gente

Uma curiosidade interessante: um estudo publicado na Harvard Business Review revelou que, após os 30 anos, as mulheres tendem a buscar mais autenticidade na forma de se vestir do que seguir tendências. Ou seja, o desejo passa a ser o de encontrar um estilo que represente quem ela é hoje, e não mais o que os outros esperam.

Foi exatamente isso que aconteceu comigo. Parei de tentar "encaixar" nas roupas que representavam uma versão antiga de mim, e comecei a montar looks que conversavam com a mulher que eu sou agora: mais segura, mais seletiva e muito mais consciente.

O segredo? Peças que abraçam a sua nova versão

Eu descobri que não era sobre mudar o corpo, e sim sobre mudar o olhar. A alfaiataria passou a ter um lugar especial no meu dia a dia. Blusas de tecidos nobres com laços sutis, saias midi plissadas, camisas estruturadas, vestidos com caimento impecável... Tudo isso me fazia sentir poderosa — e confortável ao mesmo tempo.

Comecei a investir em acessórios mais sofisticados, que trazem elegância instantânea ao look: brincos de pérolas, colares delicados, bolsas estruturadas e, claro, um bom sapato de salto bloco ou escarpin nude.

Estilo é autoestima expressa em tecido

Redescobrir meu estilo depois dos 30 não foi um processo fácil — mas foi libertador. A cada look bem pensado, a cada combinação que me fazia sorrir ao me olhar no espelho, eu me sentia mais conectada comigo mesma. Não era sobre tendência. Era sobre identidade.

E quer saber? Nunca estive tão bem comigo.

Seu estilo pode (e deve) mudar com você

Se você está passando por esse momento, respira fundo. Tá tudo bem não se identificar mais com o que você usava antes. A beleza da moda está justamente nisso: ela acompanha quem somos — e somos muitas ao longo da vida.

Experimente. Teste. Reinvente-se. O seu estilo pode ser o ponto de partida para voltar a se amar por completo.

Me conta nos comentários se você também sentiu essa mudança depois dos 30! E salva esse post pra consultar quando bater aquela dúvida na frente do espelho.

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